Nós não vamos conseguir – parte 1


Era uma vez uma pequena empresa chamada Delícias Saborosas e Crocantes (nome fictício), especializada na fabricação de biscoitos deliciosos. Ao longo dos anos, a empresa conquistou um lugar de destaque no mercado de alimentos, graças à qualidade excepcional dos seus produtos. No entanto, a gestão de topo da empresa decidiu que era hora de elevar os seus padrões ainda mais e obter a prestigiosa certificação em BRCGS for Food Safety.

A certificação era um desafio significativo, mas a gestão de topo estava determinada a alcançá-la. Eles sabiam que isso traria uma vantagem competitiva, demonstrando aos clientes que a Delícias Saborosas e Crocantes estava comprometida com a segurança alimentar e a qualidade dos produtos.

No entanto, à medida que a implementação da BRCGS for Food Safety avançava, o medo começou-se a instalar entre os colaboradores da empresa. Eles sentiam-se sobrecarregados pelas mudanças e pelos requisitos impostos pela certificação. O medo de não conseguir manter a certificação no nível esperado pela gestão de topo da empresa infiltrou-se nas suas mentes.

Um exemplo disso foi a Maria, a gerente de produção. Ela sempre foi uma profissional dedicada e competente, mas o medo paralisou-a. Ela sentia-se constantemente ansiosa e preocupada, temendo cometer erros que colocassem em risco a certificação. Essa preocupação constante afetou a sua capacidade de tomar decisões eficazes e agir de forma proactiva. Maria estava sempre preocupada com os detalhes minuciosos e acabava por gastar um tempo excessivo verificando e re-verificando cada etapa do processo de produção.

Enquanto isso, Paulo, o responsável pelo controlo de qualidade, também estava a enfrentar desafios semelhantes. Ele tinha medo de que qualquer falha no cumprimento dos requisitos da certificação pudesse resultar em consequências graves para a empresa. O medo o levou a adotar uma abordagem excessivamente cautelosa, gastando uma quantidade excessiva de tempo em inspeções minuciosas, deixando pouco tempo para outras tarefas importantes. Isso resultou em atrasos na libertação dos produtos e em atrasos na linha de produção.

À medida que o medo se espalhava por toda a empresa, os funcionários começaram a evitar assumir riscos e a perder a motivação. A criatividade e a inovação foram sufocadas, já que cada acção era tomada com medo de não cumprir com os rigorosos padrões da certificação.

A atmosfera de trabalho tornou-se tensa e desanimadora, prejudicando a colaboração entre as equipas.

Conforme o tempo passava, a empresa começou a perceber os efeitos negativos do medo paralisante. Os prazos não estavam a ser cumpridos, a produtividade estava a diminuir e os resultados financeiros estavam a ser afectados. A qualidade dos produtos, que antes era a marca registada da Delícias Saborosas e Crocantes, começou a declinar à medida que os funcionários ficavam cada vez mais obcecados com os processos em detrimento do resultado final.

Finalmente, a gestão de topo percebeu que o medo estava a prejudicar significativamente os resultados da empresa.

Sabes o que eles fizeram?
(continua…)

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Catarina Quina Ribeiro